
Tudo é misterioso
E eu não sou nada.
As verdades e as mentiras
Nada têm de dogmático:
Já viste como trocam de pele,
No silêncio,
Só para nos contradizer?
E eu acredito em tudo
Com uma descrença e desprendimento absolutos.
Reduzo-me à minha ignorância
E teimo como quem brinca ou mente.
A lógica é frágil
E a razão caminha segura
Em pontes sobre a loucura.
Tudo é circular e não há limites
Entre sensatez e disparate.
E assim, de tanto andar à roda
Para ver se encontro o que não acho,
Vejo a vida em círculos e é só isso que sei.
E eu não sou nada.
As verdades e as mentiras
Nada têm de dogmático:
Já viste como trocam de pele,
No silêncio,
Só para nos contradizer?
E eu acredito em tudo
Com uma descrença e desprendimento absolutos.
Reduzo-me à minha ignorância
E teimo como quem brinca ou mente.
A lógica é frágil
E a razão caminha segura
Em pontes sobre a loucura.
Tudo é circular e não há limites
Entre sensatez e disparate.
E assim, de tanto andar à roda
Para ver se encontro o que não acho,
Vejo a vida em círculos e é só isso que sei.